Trilha Ilha dos Cavalos

Visitar a Ilha dos Cavalos é conhecer um espaço muito especial da Reserva. Seja em relação a Biodiversidade, seja no resgate histórico da luta pela Unidade de Conservação (Reserva). A trilha tem início na gamboa de acesso à Ilha dos Cavalos onde é necessário se aventurar a pisar no solo argiloso, encharcado e úmido com vegetação de mangue. Logo em seguida, no centro da Ilha, o visitante se depara com a caatinga circundada por manguezal. Não estranhe se cruzar com a natureza te vigiando e te convidar para participar do reflorestamento voluntário e em seguida, como pagamento, o guia te levar a ouvir o som maravilhado que somente a natureza é capaz de nos proporcionar. Agora, no retorno, é a hora de ouvir a história do “Boi Zebu e do Formigueiro”. Assim sendo, entender que foi protegendo essa Ilha é que surgiu a Reserva Ponta do Tubarão. Na Ilha, será apresentada a variedade da Biodiversidade: o encontro da caatinga invadindo o manguezal, isto somente será visto no Rio grande do Norte nessa costa do litoral. Essa Ilha é bastante frágil, por isso, pisar nesse ambiente requer muito silêncio, pois quem sabe, o turista não encontre o Guaxinim em momento de refeição, fazendo suas necessidades ou mesmo dormindo. Algo de especial pode ser visto nessa trilha, trata-se da Teoria das Espécies, onde algumas espécies não estando no seu “habitat natural” modificam-se em busca da sobrevivência. Esta condição, será observada nas Quixabeiras e Facheiros, espécie vegetais que habitam a Ilha dos cavalos.
Agora, é hora de cruzar a gamboa da Estiva e usufruir um banho de mar ou quem sabe uma segunda opção de andar na Ioli e passear pelo mangue. Quem optar pelo passeio na praia irá presenciar a Dinâmica Costeira, processo de erosão na praia, abertura de canais, criação dos pontais, cobertura do mangue por areia de praia, os ranchos dos pescadores e a pesca do tresmalho. O turista ficará maravilhado com tamanha beleza. Talvez seja necessário descansar e sonhar acordado com o Paraíso que é esse recanto da Reserva. O retorno será feito na Ioli (barco típico da região) onde é verejando que se anda no ritmo da maré até alcançar o barco e retornar para o continente.